O SOL, constante e intenso, funde irradiando para todos os lados e uma pequena parte desta energia interceptada pela terra rege o movimento das águas na atmosfera, nas correntes marítimas e nas plantas e proporciona a temperatura, que aprisionada pela atmosfera e mares, torna a terra um ambiente bastante ameno e fértil.
Pai das fontes mais comuns de energia utilizadas pela humanidade, não foi, em sua forma direta, largamente explorada. Existem indícios de manifestações isoladas ao longo da história, como nas antigas China, Grécia e Roma os espelhos curvos capazes de atear fogo, as estufas “green house” na Europa, aquecidas pelo sol e isoladas com vidro permitiam o cultivo de plantas tropicais. Em 1767 este principio nas mãos de Horace de Saussure, deram origem aos primeiros experimentos documentados de cozimento solar.
Um século depois quando a tecnologia começava a permitir iniciativas um pouco mais audaciosas, como os protótipos de motores solares a vapor do francês Augustin Mouchot, que também desenhou vários fôrnos solares, a “mão invisível” as suprime com combustíveis cada vez mais acessíveis.
Atualmente o cozimento solar vem se popularizando pelo terceiro mundo onde é predominante o uso da lenha. Estudos da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que em 23 paises, 10% das mortes são causadas por água imprópria e fumaça de combustiveis sólidos, o que torna extremamente vantajoso o uso do cozimento solar e da pasteurização de água atravéz do sol. Mas no embalo das questões ambientas, o cozimento solar vem penetrando na vida dos mais abastados da sociedade.