Assumindo a responsabilidade de divulgar e difundir o cozimento solar, a Pleno Sol realiza sua primeira oficina de cozimento solar.

Uma breve conversa com um grupo de pessoas que participavam de um mini-curso sobre sistemas agroflorestais com o grupo SAF-Pyracykaua da ESALQ-USP. Além de um curto histórico do uso da energia solar também foram levantados alguns aspectos políticos, econômicos e sociais.

Algumas questões foram levantadas pelo grupo, como a possibilidade de armazenar a energia para uso posterior, à noite. Coloquei que neste tipo de forno solar o cozimento só é possível durante o período de insolação, mas que o ato de cozinhar é uma forma de armazenamento de energia, a partir do momento que transformamos um alimento, como a massa que vira biscoito, a energia empregada neste beneficiamento solar fica armazenada no alimento esperando para ser devorada em outro momento.

Alguém do grupo tinha ouvido que não era aconselhável o cozimento de carne no forno solar. Nas minhas primeiras pesquisas também já havia me deparado com este boato, mas nas literaturas mais confiáveis a carne sempre entra na vasta lista de alimentos com potencial para cozimento no forno solar.

A pequena conversa foi o suficiente para despertar a curiosidade de alguns e sanar leves dúvidas de outros, mas já é um grande passo para minha/nossa entrada no caminho da irradiação da cultura do cozimento solar.